sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Nascentes do saber: criando e sustentando as fontes de inovação, Dorotthy Leonard-Barton; Tradução de Heloísa Beatriz Santos Rocha e Tereza Christina Vicente Vianna, 1. ed., FGV, Rio de Janeiro, 1998. 367 p.Resenha dos capítulos III e IV:

Solução Compartilhada de Problemas e Implementação e Integração de Novos Processos e Instrumentos Técnicos


Tratamos de identificar fortes barreiras às atividades relativas à solução compartilhada de problemas, são elas as três : a especialização, o estilo cognitivo preferido e as preferências quanto a instrumentos e metodologias da mesma forma também podem ser vistas como fontes para propiciar enormes oportunidades de criatividade.
A armadilha do condicionamento ou o que os cientistas denominaram “fixidez funcional”, ou seja, a tendência das pessoas de terem uma percepção fixa de como usar os objetos uma vez que tal uso lhes tenha sido sugerido. A tendência natural do cérebro de armazenar, processar e recuperar informações é feita através de blocos sem algum modo de agrupar as informações, esse elenco restrito de respostas solucionadoras de problemas pode se tornar disfuncional e contribuir para o surgimento de limitações estratégicas.
Qualificações personalizadas são denominadas as pessoas que se tornam extremamente competentes na aplicação de determinadas soluções a certos problemas. Esta é resultado de três preferências interdependentes: o tipo preferido de tarefa (que tarefas selecionamos), o método cognitivo preferido de abordar problemas (como elaboramos uma tarefa/solução) e a tecnologia preferida para executar uma tarefa (como executamos a tarefa).
Abrasão criativa expressão criada por Gerald Hirshberg para enfatizar que a energia gerada por conflitos pode ser canalizada para a criação e não para destruição, para a síntese e não para a fragmentação; seria uma espécie de antídoto para as limitações estratégicas, porém ela não aparece nas organizações ao acaso e sim projetada. Os gerentes das organizações estimulam e até criam no seu quadro de funcionários uma mistura variada de diferentes tipos de qualificações e visões.
Bem como a implementação de novas tecnologias e saber ao processo pode alcançar uma grande vantagem competitiva como também uma grande armadilha para o fluxo do projeto, como por exemplo o envolvimento de funcionários desinteressados. A importância da co-participação de seus funcionários com o processo de desenvolvimento trazendo vantagem competitiva além de estimular cada vez mais o quadro de funcionários. O grande desafio das organizações e de seus gerentes é em meio a grande confusão das atividades diárias ter sempre em mente o efeito potencial que todas sua ações e comportamentos exercem sobre o desenvolvimento das aptidões tecnológicas na empresa; e como o desenvolvimento de novos instrumentos e processos pode ser administrado de modo a maximizar o aprendizado e impedir a acumulação inconsciente de limitações estratégicas.





Site: http://www.hsm.com.br/editorias/inovacao/quat_erros_mais_comu.php
Matéria : Os quatro erros mais comuns
Por Morgan W. McCall Jr
Em 15/07/2008

Trata-se de uma matéria onde não se sabe ao certo quais as formas para o sucesso mais com certeza sabe os quatro erros mais comuns na tentativa de alcançá-lo.
- A confusão do papel do líder: este tem o papel de criar o contexto na qual os outros inovarão.
- Foco estreito demais : alguns gerentes se concentram na inovação técnica e se esquecem da real necessidade dos consumidores; outros se apegam a números e metas sem ao menos ter um sentido a seguir. O papel de líder deve atuar em um contexto mais amplo e complexo do que a maioria costuma seguir.
- Mensagens contraditórias : alguns lideres se dizem valorizar a importância da experimentação, risco e fracasso porém recompensam aqueles que não erram.
- Desenvolvimento de talentos : alguns líderes acreditam que grandes talentos se desenvolvem sozinhos e que não há necessidade de ajudá-los a crescer e aprender. O grande líder de hoje acredita no coatching, priorizando o desenvolvimento de talentos, identifica as melhores pessoas para determinada função e dá-lhe liberdade de ação

Reflexão crítica

Tanto os capítulos estudados no livro como a matéria jornalística tratam de como os gerentes ou líderes devem se portar perante seu quadro de funcionários, não há mais “carrascos” no poder e sim coatchings que lideram equipes e estimulam seus funcionários para a criação e inovação no âmbito profissional. Preparam suas equipes de forma a gerar conflitos saudáveis que resultem nas melhores soluções para a empresa.

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